Dezembro – último mês do ano de 2015. Esperado e ansiado por muitos. Natal, Fim de Ano, 13º Salário. …
Tempo de Renovar!
Os humanos são criaturas de hábitos facilmente condicionáveis, e têm circuitos emocionais cerebrais negativos como ônus adicional. Como nossos velhos costumes estão arraigados, temos de praticar, conscientemente, o desenvolvimento de novos hábitos de consumo.
Novos hábitos de consumo.
Toda forma de comportamento que não se enquadra no padrão burguês, capitalista e consumista, passou a ser vista como anomalia e desvio. Todo desvio passou a ser considerado doença assim como o desviante passou a ser declarado um degenerado.
O momento atual exige que nos tornemos parceiros porque estamos todos no mesmo barco, vivendo a mesma crise: as decisões dos outros nos afetam e nossas decisões afetam a todos. ‘“Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho, os homens se libertam em comunhão.” (Paulo Freire).
Os orientais tendem a pensar de maneira global e contextual. Primeiro consideram o geral, o todo, depois o particular. Um exemplo curioso dessa tendência é a forma como se indica um endereço nos países orientais: nome do país, depois a cidade, o nome da pessoa, a rua e o número. No Oriente, usam-se menos os contratos escritos que no Ocidente; confia-se mais na palavra dada. As relações éticas são internalizadas e não-escritas. Em vez de gastar tempo com as atitudes formais, os orientais preferem utilizar seu tempo, esforço e dinheiro para reforçar o senso de “pertencer”.
Educação para a decisão: Antes de Revolução Industrial, a família trabalhava unida. Lar e local de trabalho eram basicamente os mesmo. Os cenários futuros indicam uma volta à situação inicial e já é cada vez maior o número de profissionais que trabalham em casa. Ampliar o contexto perceptivo das pessoas; não negar as percepções dos outros membros; dar liberdade para que os outros membros possam expressar suas percepções.
A aprendizagem é uma aquisição. Uma vez adquirida, tende a se perpetuar. Pode-se perder a destreza e a agilidade, mas não a essência do aprendido. Quanto mais se usa o conteúdo da aprendizagem ou a habilidade adquirida, mais ela se amplia; quanto mais se repete, mais se institucionaliza, quanto mais institucionaliza, mais tende para a permanência.
A ética se ocupa da razão, do cotidiano da vida material, das necessidades básicas. Exige disciplina e autocontrole. A estética se ocupa da emoção, da arte, da harmonia, do subjetivo, da liberdade. Ética e estética se complementam, e sempre que á predomínio de uma sobre a outra, há desequilíbrio social.
[A palavra DESVIO está relacionada com “desviar” que significa sair do trajeto].
*É chegada a hora de renovar, refletir e resgatar a essência do espirito do Natal.
Alane Leal 